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João Henrique voltou de Brasília sem o dinheiro para a Saúde

Publicado em 25/05/2011, às 12h29   Redação Bocão News



O prefeito de Salvador, João Henrique, foi chorar no Ministério da Saúde tentando aumentar os repasses federais para a saúde. Saiu da reunião, ocorrida nesta terça-feira (24), sem nenhuma solução concreta. Foi muita conversa fiada, muitos muita rasgação de seda, mas na prática, nada ficou definido. Todos sairam da reunião com o secretário de Átenção à Saúde Básica, Helvécio Magalhães,  falando em "sintonia entre os governos", de "importante poara resolver as questões urgentes", mas sem uma resposta concreta do Ministério da Saúde.

Ou seja, João Henrique saiu do encontro, do qual participaram também os secretários de Saúde do estado, Jorge Solla, do município, Gilberto José, e o superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), José Eduardo Acedo, do mesmo jeito que entrou: devendo milhões às filantrópicas, sem dinheiro para tocar a saúde municipal ,e sem ter a mínima ideia de onde vai tirar o dinheiro para pagar suas díividas que crescem a cada instante. 

Ele até que que pediu a recomposição do teto financeiro global da saúde, com um reajuste superior a R$66 milhões, solicitação da administração municipal que busca aumentar o repasse para as entidades filantrópicas que realizam atendimento na área de saúde.

O valor, segundo a prefeitura, representa o déficit anual existente, com base em dados de 2010, entre o repasse do Ministério da Saúde e o total do valor dos serviços de saúde executados pelas filantrópicas conveniadas. A prefeitura pediu também autorização para utilizar o saldo do Fundo de Assistência Farmacêutica nos serviços das entidades filantrópicas, prposta que deve ser apresentada hoje (25), em reunião do Conselho Nacional de Saúde.

A única coisa que ouviu do secretário do Ministério da Saúde foi que, nos próximos dias o ministro Alexandre Padilha dará um retorno sobre o pleito. Enquanto isso, hospitais como o Martagão Gesteira, suspendem atendimento por falta de recursos.

E o que é pior, a prefeitura retém verbas federais destinadas ao pagamento das entidades de saúde que prestam assistência do SUS que deveriam ser repassadas às prestadoras de serviços sem que ninguém questione o seu direito de "meter a mão em dinheiro que não lhe pertence". Além do que deve pelos serviços contratados diretamente pela administração municipal, não repassa o que é de direito dos filantrópicos, aumentando a sua dívida e o sufco das entidades que já não êm fôlego para continuar respirando.

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