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Prefeito enfrenta protesto dos agentes de saúde

Imagem Prefeito enfrenta protesto dos agentes de saúde
Eles reclamam dos baixos salários e prometem só voltar ao trabalho após reajuste  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/06/2011, às 12h43   Rafael Albuquerque




Fotos Gilbero Júnior // Bocão News

Agentes comunitários de saúde e endemias fazem manifestação no centro de Salvador. Eles ocuparam a Praça Municipal, em frente ao Palácio Thomé de Souza, sede da administração, eles protestam contra os baixos salários e alertam a população sobre a mobilização da categoria.

Uma comissão formada por representantes do movimento, enntre eles o presidente da Associação dos agentes de combate à edemias, Rládio Pinto, foi recebida pelo chefe da Casa Civil da prefeitura, João Leão, e pela procuradora do Município, Lisiane Guimarães. 

Com salário base inferior ao mínimo (R$ 545), os agentes reivindicam salário de R$ 850. Atualmente, eles recem R$ 510. A comissão saiu do encontro da mesma forma que entrou, sem qualquer proposta concreta, a não ser uma nova reunião marcada para sexta-feira (10).

No início da manhã, por volta das 8 horas, eles fizeram manifestação em frente à Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), onde foram recebidos pela subsecretária.

Enquanto a negociação entre grevistas e prefeitura não avança, a categoria continua mobilizada. Nesta quinta-feira (9), às 9 horas, os agentes de saúde vão estar na Praça da Piedade distribuindo uma carta manifesto à população explicando a situação da categoria e razão da greve.

Conforme o agente de edemia, Ubiraci de Almeida, desde segunda-feira (6) a categoria está mobilizada. "Fizemos operação tartaruga e nossa disposição é parar as atividades a partir de hoje se não houver uma proposta por parte da prefeitura", diz, acrescentando que "não acredito que o prefeito apresente uma proposta de reajuste salarial. Enquanto não for resolvida essa questão do salário, não vamos voltar ao trabalho".

Responsáveis pelo combate à dengue e outras doenças, como a leptospirose, e pela vacinação contra a gripe, a paralisação dos agentes de saúde e de combate a edemias ameaça a realização do mutirão contra a dengue e a campanha de vacinação contra a gripe que estão no calendário de junho da prefeitura.

Os servidores dos Posto de Saúde da Família (PSF) anunciaram associar-se ao movimento dos agentes de saúde, o que vai comprometer ainda mais o já caótico sistema municipal de saúde de Salvador.

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