A prefeitura de Salvador, por meio de nota, informou que poderá estender o modelo já adotado pelo município na Ilha dos Frades nas praias de Salvador. "Cada vez mais preocupados com a circulação de barcos e jet skis próximo à areia das praias, ameaçando os banhistas, a prefeitura de Salvador estuda adotar o modelo de proteção com bóias executado nas praias do Loreto e Ponta de Nossa Senhora da Ilha dos Frades, para as praias do Porto da Barra e Boa Viagem", diz a nota.
Isso porque, os riscos aos banhistas nas praias de Salvador estão cada vez mais evidentes. Isso porque, donos de barcos e jet skis circulam sem preocupação, tampouco são fiscalizados e criam um cenário propenso a acidentes.
Também por meio de nota, a Marinha informou que sobre a instalação de barreiras em praias da Baía de Todos os Santos, a Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 2º Distrito Naval, participa que a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) enviou uma equipe de Inspeção Naval às praias do Loreto e de Nossa Senhora de Guadalupe, a fim de verificar a situação dos balizamentos colocados nas referidas localidades. "Na praia do Loreto, foi constatado que as barreiras estão em desacordo com o projeto original apresentado à Capitania, que previa a disposição do balizamento de forma a permitir a separação entre banhistas e embarcações, porém, sem impedir o acesso das últimas à praia. Após identificar a discrepância, a CPBA, na qualidade de agente da Autoridade Marítima, notificou o responsável pelo balizamento para prestar esclarecimentos sobre o fato. Na praia de Nossa Senhora de Guadalupe, os inspetores verificaram que as barreiras estão posicionadas de maneira correta, permitindo o acesso de embarcações à praia em área separada da destinada aos banhistas, de acordo com o projeto aprovado pela CPBA, obedecendo os critérios que contribuem para a salvaguarda da vida humana no mar e para a segurança da navegação", afirma a nota.
A Marinha ressalta que o parecer da CPBA para a implantação de balizamento de uso restrito nos locais acima citados não implicou em autorização ou aval às obras pretendidas, por não ser objeto de competência da MB, nem exime os interessados do cumprimento de exigências de outros órgãos nas esferas federal, estadual e municipal, previstas na legislação em vigor.
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