Segundo a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), existem 83 edificações cujos passeios, predominantemente de pedras portuguesas, estão danificados, e em 42 prédios há problemas de escoamento da água dos sistemas de ar-condicionado. Todos eles estão situados em 43 vias, entre a Igreja da Conceição da Praia e o Moinho da Bahia, e entre a Avenida da França e as ruas Guindaste dos Padres e Corpo Santo, no Comércio, bairro tombado em 2008, pelo mérito arquitetônico de suas edificações e traçado urbano. As informações são de fiscais da Sucom que fizeram mapeamento detalhado dos edifícios com problemas.
Por conta desses problemas, o pedestre, nas ruas onde estão situados esses prédios, têm que andar olhando para baixo e para cima. Por onde pisa, para poder desviar dos buracos e não tropeçar, nem cair. Para cima, para evitar os pingos que caem das goteiras dos aparelhos de ar-condicionado.
A situação que fere os direitos dos cidadãos que transitam entre escritórios, faculdades e outros empreendimentos, ou que sai para apreciar os atributos de um bairro que mereceu ser tombado, vem se intensificando há mais de 10 anos.
Segundo o órgão, após mapeamento o próximo passo será aplicar a legislação que inclui o Código de Polícia Administrativa, a Lei 5503/99 e a Lei 3903/88, além da lei que regula o uso e instalação de elevadores, a 4490/92, como informou o coordenador da operação Nelson Joaquim Brito Filho. O procedimento será o de notificar cada um dos prédios relacionados e conceder um prazo para que o que não estiver correto seja sanado. Caso orientação não seja cumprida, o edifício pode ser interditado. Com informações do A Tarde.
