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Vigilantes paralisam atividades na UFBA

Publicado em 13/09/2011, às 20h13   Tanara Régis



Já está confirmado, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) é mais uma das instituições que tem as atividades prejudicadas pela falta de prestação de serviços da empresa Precaver Segurança.

Os 526 vigilantes paralisaram devido atraso salarial de setembro. Com isso, os dirigentes da Faculdade de Comunicação da UFBA suspenderam as aulas noturnas até que o serviço de segurança seja retomado.

De acordo com o Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilante), a Precaver não apresentou a folha de comprovação de pagamento de FGTS e INSS dos seus funcionários e por isso a Universidade suspendeu o depósito da verba destinada a empresa.

"A Precaver está irregular e por isso as instituições não podem efetuar o pagamento dos seus serviços. Mas, por outro lado, essas mesmas instituições estão erradas ao manterem contrato com uma empresa que desrespeita os direitos do trabalhador", explica Cardoso, dirigente do Sindvigilante.

Segundo Cardoso, a situação da Precaver também motiva paralisação dos vigilantes de outras instituições como o Banco do Brasil, em diversos municípios do interior baiano. "A posição do Sindvigilante é que as atividades só serão normalizadas após o pagamento salarial dos profissionais, com transporte e alimentação", ressalta Cardoso.

Reunião na Reitoria - Na segunda-feira (12), representantes do Sindicato dos Vigilantes (Sindvigilantes) e o supervisor da Precaver, Raimundo Santiago reuniram-se com o pró-reitor de Administração da Ufba, Paulo Vilaça. De acordo com o A Tarde, no encontro foi informado que a empresa só apresentou os comprovantes dos encargos trabalhistas exigidos pela UFBA para o depósito da parcela na última sexta.


“Disseram que o banco leva 48 horas para compensar o dinheiro na conta da empresa e hoje (ontem) à noite deve estar na conta dos trabalhadores. Mas os atrasos acontecem desde março e o que nós queremos é que a UFBA faça o pagamento direto aos vigilantes”, reivindicou o presidente do Sindvigilantes, José Boaventura.

O pró-reitor Paulo Vilaça disse ao A Tarde que o pleito será enviado para consulta junto ao Poder Judiciário. “Isso (o pagamento direto de um órgão público a servidores terceirizados) não é um procedimento normal. Se for legalmente possível, vamos fazer”, assegurou o gestor. Supervisor da Precaver,  Santiago garantiu que os pagamentos seriam feitos na noite de ontem.

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