É o segundo dia de greve e os funcionários dos Correios realizam na tarde desta quinta-feira (15) uma passeata, em Salvador, que parte da praça da Inglaterra, no Comércio, até a Piedade.
“Nós queremos um piso salarial de três salários mínimos”, disse Simone Lopes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos da Bahia (Sindotelba), em entrevista ao G1. De acordo com Simone, atualmente o salário base é de R$ 806. "Depois que desconta-se o INSS, FGTS o que sobre é muito pouco", ressalta.
Segundo o G1, a direção nacional dos Correios informou que propôs um aumento de 13%, na última segunda-feira (12), mas com o início da greve na quarta-feira (14), a proposta foi retirada. A empresa informou ainda que a paralisação atinge, em média, 40% dos 60.427 trabalhadores em todo o Brasil.
Conforme ainda a empresa, os serviços de entrega de cartas e encomendas estão mantidos, mas podem sofrer atrasos por conta da greve. Os serviços que não funcionam por conta da paralisação são aqueles com hora marcada, como o Sedex, Sedex 10 e o Disque-Coleta.
A informação do Sindotelba, no entanto, é diferente. Para o G1, Simone Lopes informou que no estado todos os serviços estão prejudicados. De acordo com Lopes, 90% dos 5,3 mil funcionários da Bahia aderiram à greve.
