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Caso Colombiano e Catarina Galindo: familiares cobram celeridade nas prisões dos acusados, após oito anos

Adenilson Nunes
Um dos acusados teria encomendado a morte de Colombiano quando este revisou os contratos com a Mastermed e o sindicato, e descobriu valores abusivos  |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes

Publicado em 29/06/2018, às 11h07   Yasmim Barreto


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Completando oito anos do assassinato de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, o sindicato dos rodoviários e a família do casal protestam, nesta sexta-feira (29), em frente ao Fórum Rui Barbosa, pela punição dos envolvidos no crime. 

O irmão de Catarina Galindo, Geraldo Galindo, ressaltou a indignação e revolta pelo ritmo em que o processo caminha. "Nós ficamos indignados, revoltados, é esse o sentimento. Porque depois de tanto tempo o processo ao invés de avançar ele só está passando por retrocessos". 

O presidente do sindicato, o vereador Hélio Ferreira, em discurso, durante a reivindicação, declarou que os sindicalistas não vão se conformar com a impunidade dos responsáveis pela morte do casal. Além disso, Hélio Ferreira pontuou que o processo voltou para primeira instância, segundo ele, "para estaca zero".

O presidente ainda ressaltou a resistência do movimento sindical baiano, em prol da Justiça pela morte de Colombiano e Catarina Galindo, que mesmo na chuva permaneceram no local pedindo pelo julgamento dos envolvidos no crime. "A chuva simboliza as lágrimas deste crime bárbaro sem ter uma definição aqui na Bahia há oito anos".

O crime

O casal, que estava junto há 20 anos, chegava numa Kia Sportage em casa, no condomínio Catavento, na rua Teixeira de Barros, em Brotas, em junho de 2010, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. Colombiano foi alvejado sete vezes, e Catarina foi atingida com um tiro.

O então delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, afirmou que não restava dúvida de que o crime tinha sido encomendado.

Um dos acusados teria encomendado a morte de Colombiano quando este revisou os contratos com a Mastermed e o sindicato, e descobriu valores abusivos.

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