Geral
Publicado em 10/10/2018, às 12h00 Vinícius Ribeiro
Morta prematuramente em 15 de março deste ano, vítima de um acidente de trânsito, a professora de balé Geovanna Alves Lemos, 41 anos, foi homenageada - in memoriam - na quinta-feira (4), durante formatura da turma de Pedagogia da qual fazia parte na Universidade Católica do Salvador (UCSal). Além de colegas e docentes, a cerimônia realizada no Campus de Pituaçu contou ainda com a presença de amigos e familiares.
Geovanna foi representada pela mãe, Glovildes Alves dos Santos, que recebeu do coordenador do curso, Roberto Carlos Vieira, o diploma simbólico de licenciatura que seria entregue à filha. A mensagem em homenagem a Gigi, como era chamada, foi lida pelo coordenador sob forte comoção.
"Gigi, ao chegar na faculdade e na sala de aula irradiava uma áurea límpida, transparente e brilhante, seus pequenos e doces olhos saltitavam de amor e de cumplicidade com sua profissão de professora de dança, por hora graduando-se em Pedagogia", diz trecho do documento, "concedido por reconhecimento e justiça".
Geovanna era a única filha de dona Glovildes, a Tia Vidinha (Leia mais).
O CASO
Geovanna Alves Lemos morreu após a motocicleta em que ela estava ter sido atingida pelo carro, um Kia Sportage, dirigido pela médica Rute Nunes Oliveira Queiroz, 49 anos. O acidente aconteceu na Avenida Antônio Carlos Magalhães, na Pituba, no momento em que o carro atravessou o canteiro central da via, próximo a um posto de combustíveis e atingiu o veículo onde Geovanna era transportada na carona por um mototaxista.
Geovanna (foto) seguia para o trabalho quando aconteceu a colisão com o carro da médica
A professora de balé estava a caminho do trabalho e não resistiu ao impacto, enquanto que o motociclista ficou ferido e atendido no local. A médica foi autuada em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. No dia do acidente, ela foi encaminhada para a 16ª Delegacia Territorial (DT/Pituba) e, após realizar exames de corpo de delito, toxicológico e pagar uma fiança de R$ 4 mil, foi liberada.
A médica vai a julgamento no próximo dia 7 de fevereiro (Leia mais).
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