Os sindicatos que representam comissários, e equipes de solo no setor aéreo ameaçam greve no dia 22 deste mês por conta de não conseguirem definir negociações em que a categoria pleiteia reajuste salarial. De acordo com os sindicalistas, a categoria pede 10% de aumento no salarial e 14% sobre o piso. Porém, as empresas aéreas mantêm a oferta de 3% sobre os salários e aumento igual a inflação acumulada em 12 meses sobre o piso, o que corresponde a 6%.
Para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), uma paralisação às vésperas dos festejos de fim de ano e entrada da alta estação em algumas regiões, pode conturbar o sistema aeroportuário, que já opera no limite.
Mas, o impasse continua e os funcionários mantêm ameaça de greve. Para a categoria, a proposta dos empresários é “provocativa”. No ano passado, aeronautas e aeroviários planejaram uma greve em dezembro, mas uma decisão judicial impediu a paralisação das categorias nas vésperas dos festejos do final de ano. Este ano, a campanha para o reajuste salarial iniciou no dia 15 de setembro, quando os sindicatos dos trabalhadores entregaram a pauta de reivindicação. Para a categoria, se o impasse for mantido a greve deixará de ser uma ameaça. Quem perde na queda de braço são os cidadãos que precisarão dos serviços interrompidos com a greve.
