Geral

Crime por homofobia

Publicado em 16/11/2010, às 08h21   Redação Bocão News



Segundo informações do G1, a mãe do estudante baleado no Arpoador, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite deste domingo (14), pouco depois do fim da Parada do Orgulho Gay, em Copacabana, disse que o filho de 19 anos acusa militares de o terem abordado de maneira homofóbica e efetuado o disparo.

A mãe do jovem que se identificou como Viviane por medo de represálias, relatou nesta segunda-feira (15) que o homem que atirou contra o filho dela agiu com homofobia, discriminação e o preconceito contra homossexuais.

Ela contou que o assassino disse ao filho que "odeia essa raça" (homossexual). Viviane também disse que o filho estava com um rapaz no Parque. Segundo ela, os dois não eram namorados e tinham se conhecido naquele dia.

De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, o estudante teve alta no fim da manhã desta segunda (15), e não passou por cirurgia. O jovem já fez exame de corpo de delito no Instituto Médico legal (IML).

A Polícia Civil convocou o oficial de dia do Exército, de plantão no domingo (14) para prestar depoimento. Também foi pedido ao Comando Militar do Leste (CML) a lista de todos os militares que estavam em serviço na noite de domingo no Forte de Copacabana. A ideia é que a vítima reconheça o autor dos disparos por fotografias.

Por outro lado, o CML divulgou uma nota oficial, na manhã desta segunda-feira (15), em que nega que um militar tenha atirado contra o estudante. O Comando afirma que não há registros de disparos por militares na data do crime e que o local, o Parque Garota de Ipanema, não está sob a administração do Forte de Copacabana.


(Com informações do G1)

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp