Quem viveu bons momentos no Aeroclube, inaugurado em 1999, não acredita quando passa pelo shopping que fez tanto sucesso, principalmente entre jovens e adolescentes, esteja às moscas.
Em 2007, o estabelecimento começou a ser sucateado, o Rock in Rio Café foi demolido e as lojas foram sumindo. Desde o embargo das obras de revitalização, em janeiro 2008, o Aeroclube virou um canteiro de obras abandonado. O processo de revitalização está parado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Enquanto a Justiça não se decide, shopping a céu aberto se transforma em um verdadeiro favelão. As pessoas, com medo dos constantes assaltos e da falta de segurança, passam cada vez mais distante e os poucos lojistas que resistem amargam prejuízos.
Mas, não é só a população que sofre. O setor imobiliário também lamenta o desperdício do lugar, já que a região foi valorizada com as mudanças no PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano).
A novela pode estar chegando ao fim. De acordo com a matéria sob o título Perto do fim? publicada na edição desta sexta-feira (3), no jornal da Metrópole, há dois meses o juiz de primeira instância, em novo julgamento, liberou a execução da obra. Agora, só falta o desembargador despachar o processo. Além de ser mais uma opção de lazer para os baianos, a revitalização gera empregos e movimenta a economia.
Segundo Artur Tanuri, responsável pelo empreendimento, o Aeroclube não apresenta qualquer irregularidade e os ajustes necessários serão feitos assim que a Justiça liberar.
