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Vaticano desmente Dom Magela e confirma decreto

Publicado em 11/12/2010, às 10h31   redação Bocão News


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As obras Sociais Irmã Dulce (Osid) confirmou a assinatura do decreto de beatificação da freira baiana. De acordo com a assessoria da Osid, em contato com o padre italiano Dom Riccardo Petroni, postulador da causa de beatificação de Irmã Dulce, confirmou diretamente de Roma às 20h desta sexta-feira, (meia noite na capital italiana) a assinatura do decreto de beatificação de Irmã Dulce pelo papa Bento XVI, conforme divulgado ainda na manhã desta sexta-feira (10) pelo site oficial do Vaticano sob o título Promulgazione di Decreti Della Concregazione Delle Cause Dei Santi,  que pode ser verificada pelo link abaixo:

http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/26543.php?index=26543&lang=po

A confirmação  do Vaticano desmente as informações prestadas pelo arcebispo de Salvador, Dom Geraldo Magella Agnelo, que, em coletiva no final desta sexta-feira, negou que o órgão oficial do Vaticano tivesse anunciado a beatificação da religiosa, o que surpreendeu as Obras Sociais Irmã Dulce que havia sido informada, na manhã de hoje, sobre a decisão da Santa Sé.

Diante do equívoco cometido pelo arcebispo de Salvador,  é de se esperar que a Arquidiocese de Salvador venha a público retificar as informações prestadas por D. Geraldo Megela, que causou não apenas muita confusão, mas embaraço e constrangimento às Obras, já que o desmentido ganhou destaque nacional. 

O decreto assinado pelo papa não deixa dúvidas quanto à beatificação da religiosa baiana, que pode ser cultuada, a partir deste mopmento, como Bem-aventurada Dulce dos Pobres, conforme o postulador (advogado da causa na Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano). A assinatura do decreto, explicou Dom Riccardo, permite que a religiosa seja referida e cultuada desta forma.

Dom Petroni informou ainda que a promulgação permite, inclusive, a realização imediata do rito da beatificação (cerimônia religiosa de caráter celebrativo), que poderia ocorrer, caso já estivesse organizado, no dia seguinte à promulgação. Ou seja, a cerimônia é apenas um rito burocrático que não impede a cultuação da nova beata brasileira.

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