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Caos aéreo à vista: greve de funcionários pode parar sistema

Publicado em 21/12/2010, às 10h39   Redação Bocão News



Trabalhadores das empresas aéreas ameaçam entrar em greve a partir do dia 23 se não receberem reajustes de 13% a 15%. Diante do impasse nas negociações, funcionários e empresas aéreas se reunirão nesta terça-feira no Ministério Público do Trabalho em Brasília.

As empresas insistem em fazer o reajuste pela inflação (INPC, de 6,08%) e dizem que já concederam o aumento, incorporado ao 13º e ao salário de dezembro.

Carlos Camacho, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, diz que o movimento está ganhando força pela insatisfação com a sobrecarga de trabalho e a escala apertada de voos.

Para se precaver da crise de imagem diante de uma  possível greve, o sindicato patronal (Snea) divulgou comunicado oficial em que "lamenta a intransigência dos sindicatos". Na nota a entidade diz que, além dos 6,08% de aumento, nos últimos cinco anos os trabalhadores do setor tiveram 6% de ganho real.

As empresas afirmam que não podem se comprometer com um reajuste maior, sob risco de demissões. Qualquer que seja a adesão a uma greve, o potencial de causar transtornos nos aeroportos neste fim de ano é enorme. As companhias trabalham sem nenhuma  com relação a tripulação.

Após um fim de semana de caos, os aeroportos brasileiros operaram ontem com relativa normalidade: 16% dos voos domésticos programados até as 22h atrasaram mais de 30 minutos. Outros 3% (84) foram cancelados.

Dos voos internacionais, 20% atrasaram e 4% foram cancelados. Devido ao mau tempo na Europa, a TAM cancelou dois voos para Londres que partiriam do Galeão (Rio de Janeiro. Dois voos da Aerolíneas Argentinas e um da Gol também foram cancelados. (Com informações da Folha)

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