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Operação Reset prendeu pessoa errada

Imagem Operação Reset prendeu pessoa errada
PF induz imprensa a erro ao confundir um dos envolvidos em esquema de exploração de caça-níqueis  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 27/12/2010, às 17h03   Redação Bocão News



No dia 1º de dezembro ao publicar reportagem sobre Operação Reset deflagrada pela Polícia Federal (PF) contra a exploração de máquinas caça-níqueis que faturava cerca de R$ 50 milhões por ano, o Bocão News foi induzido ao erro ao veicular as informações divulgadas pela PF que, de forma equivocada prendeu o engenheiro ACSF apontado como um dos suspeitos de participar do esquema fraudulento.

Em decorrência do erro, fomos contatos pela família de ACSF que nos apontou o equívoco cometido pela PF que o prendeu em lugar de Armando Antônio Assunção Rodrigues, verdadeiro suspeito de participar de “práticas ilícitas de jogo de azar, contrabando, formação de quadrilha, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, dentre outras”, conforme indiciamento da PF.

Diante do exposto, o Bocão News publica os esclarecimentos encaminhados pela família de ACSF, buscando com isso restabelecer a verdade dos fatos e corrigir uma injustiça a qual foi induzido a cometer ao reproduzir as informações divulgadas pela Polícia Federal, ao tempo em que pede desculpas pelos transtornos causados ao senhor Armando e sua família.

Segue a nota enviada ao Bocão News pela família de Armando:

“ERRO GRAVE"

"A Polícia Federal deflagrou na manhã da quarta-feira (dia 01/12/2010), a “OPERAÇÃO RESET”, dando cumprimento a 13 mandados de prisão e 37 mandados de busca e apreensão. A ação teve por escopo o combate à exploração de máquinas caça-níquel no Estado da Bahia.

Ocorre, contudo, que dentre os investigados, foi indicado injustamente ACSF, pessoa idônea, íntegra e honrada, sem envolvimento com as pessoas investigadas e sem passagem ou registro de antecedente de natureza penal ou criminal.

O verdadeiro alvo investigado pela Polícia Federal, Armando Antônio Assunção Rodrigues, foi encontrado no dia seguinte ao grave equívoco, prestou depoimento na Superintendência da Polícia Federal na Bahia e foi, posteriormente, indiciado. O dano, contudo, já havia se consolidado, com dimensões e conseqüências irreparáveis.

A Polícia Federal, até o presente momento, não promoveu qualquer iniciativa de retratação do erro grave e lamentável. As medidas administrativas e judiciais cabíveis, na hipótese, estão sendo manejadas pela parte prejudicada”.

Classificação Indicativa: Livre

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