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Arqueólogo de Harvard diz que os maias nunca previram o fim do mundo

Imagem Arqueólogo de Harvard diz que os maias nunca previram o fim do mundo
Inscrições da civilização foram mal interpretadas. Entenda  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/12/2012, às 15h08   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Os maias nunca previram o fim do mundo. É o que diz Alexandre Tokovinine, especialista e arqueólogo da universidade de Harvard

Segundo ele, os maias foram a mais avançada civilização das Américas antes da chegada de Cristóvão Colombo. Ocupando uma área hoje dividida entre México, Guatemala, Honduras e El Salvador, foram a única civilização pré-colombiana a deixar uma linguagem escrita.

A civilização maia chegou ao auge no primeiro milênio depois de Cristo. Em vez de um governo central, eram cidades independentes, com palácios e templos em forma de pirâmide. No século IX, as cidades foram abandonadas, não se sabe por quê.

Alexandre Tokovinine, garante que há nada no calendário dos maias, em nenhuma inscrição deixada por eles, que mencione o fim do mundo. O que há, em apenas duas entre milhares de inscrições, é a referência ao final de um ciclo de 5.200 anos, que, segundo algumas interpretações não-científicas, coincidiria com o dia 21 de dezembro de 2012.

Em vez do fim do mundo, eles acreditavam em ciclos de criação e destruição que se sucederiam eternamente. A ideia de algo semelhante ao juízo final foi introduzida entre os indígenas, descendentes dos maias, pelos missionários católicos.

O jovem arqueólogo ressalta que, assim mesmo, apesar do engano, é positiva toda a atenção que está sendo dada aos maias. Tokovinine disse que é importante preservar o que eles deixaram, e ainda há muito a descobrir, já que as inscrições dessa civilização só começaram a ser decifradas recentemente.
*As informações são do jornal O Globo

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