Presidente da CBF e ex-ministros têm pensão vitalícia na Assembleia de São Paulo
Lista dos beneficiários foi repassada pela Secretaria da Fazenda |
Publicado em 26/12/2012, às 13h37 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), dois ex-ministros, um ex-governador, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma viúva de governador e a madrasta de um senador estão entre os 266 ex-deputados ou dependentes que recebem pensão vitalícia relativa à extinta carteira previdenciária dos deputados de São Paulo. O governo paulista gasta cerca de R$ 33 milhões com os 148 dependentes e 118 ex-deputados que recebem o benefício - são 125 na lista, mas sete cumprem mandato e atualmente não recebem.
Após um pedido com base na Lei de Acesso à Informação, a lista dos beneficiários foi repassada ao jornal O Estado de S. Paulo pela Secretaria da Fazenda. Os vencimentos variam de R$ 10.021 a R$ 18.725 no caso de ex-deputados, e de R$ 7.515 a R$ 18.725 no caso de dependentes.
Os dois ex-ministros que recebem pensão da Assembleia são Wagner Rossi, que chefiou a Agricultura no governo Dilma Rousseff, e Almir Pazzianotto, responsável pelo Trabalho no governo José Sarney.
José Maria Marin, presidente da CBF, que ganha salário de R$ 160 mil na entidade e R$ 110 mil no Comitê Organizador da Copa, ganha R$ 16.033 de pensão por dois mandatos cumpridos na Casa. A madrasta do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Roseli Fátima Gonzales, recebe R$ 7.515 todo mês por ter se casado com o pai do senador, também chamado Aloysio Nunes Ferreira. Candidato à Presidência da República pelo PSOL em 2010, Plínio de Arruda Sampaio também figura entre os pensionistas, embora nunca em seus 82 anos de vida tenha sido deputado estadual e recebe R$ 10.021 mensais.
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), dois ex-ministros, um ex-governador, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma viúva de governador e a madrasta de um senador estão entre os 266 ex-deputados ou dependentes que recebem pensão vitalícia relativa à extinta carteira previdenciária dos deputados de São Paulo. O governo paulista gasta cerca de R$ 33 milhões com os 148 dependentes e 118 ex-deputados que recebem o benefício - são 125 na lista, mas sete cumprem mandato e atualmente não recebem.
