Operários da construção civil travam a Paralela

Os trabalhadores da construção civil da Bahia anunciaram greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (10), após decisão tomada em assembleia realizada na última terça-feira (08).

Fotos: Edson Ruiz // Bocão News

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Para marcar o início da greve, mais de mil operários, capitaneados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e da Madeira do Estado da Bahia (Sintracom-BA), fizeram uma passeata nesta manhã, na Avenida Paralela sentido Centro.

Segundo o e o diretor do Sintracom, Raimundo Brito, 52 anos, às 9h30, alguns representantes do Sindicato farão outra passeata saindo do Campo Grande em direção ao Largo de São Bento, onde haverá uma assembleia para analisar os rumos do movimento e possíveis propostas dos empresários.

O pedreiro Marcos oliveira, 43 anos, que trabalha na construção do Le Parc, disse que não se sente valorizado. "Construímos grandes mansões e, no final, não temos dinheiro nem para  a escola dos filhos. Isso está errado", reclama.

Reajuste - Segundo informações do Sintracom, os operários reivindicam um reajuste salarial de 18,7%. Os empresários fizeram uma contraproposta de 6,47%, que não foi aceita pelos trabalhadores. Os mediadores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) sugeriram um aumento de 10%, com a garantia de ser ampliado para 11,7% em julho deste ano. A oferta foi negada. “O máximo que podemos fazer é baixar esse percentual para 15%”, alertou Raimundo.

A reportagem do Bocão News tentou conversar com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscom), mas, segundo a secretária, ele estaria em Brasília.

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