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CNJ pressiona privatizaçao de cartórios baianos

Publicado em 15/02/2011, às 07h30   Redação Bocão News


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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pressiona o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) para privatizar os cartórios no estado. Para o juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marcelo Berthe,  a privatização seria a maneira mais eficaz para melhorar os serviços prestados.

Na última quarta-feira (09), Berthe esteve em Salvador para discutir o assunto com o Judiciário local e apontou que a Bahia é o único estado que continua mantendo os cartórios à mercê do poder público.

A privatização solucionaria um dos principais problemas: falta de funcionários. Atualmente, o TJ está com dificuldade para contratar servidores, porque as despesas com pessoal estão próximas ao teto previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo Berthe, 80% dos cartórios na Bahia estão com esta carência.

Ao delegar o serviço para particulares, o poder público passa para os titulares dos cartórios a incumbência de contratar e pagar os funcionários. Os atuais servidores poderão ser aproveitados pelo Tribunal, que também está com déficit de pessoal, e por algum cartório que continuar estatizado.

A estatização dos cartórios
extrajudiciais na Bahia começou na década de 1960, no governo de Antônio Carlos Magalhães. Embora a Constituição de 1988 tenha estabelecido que o serviço deve ser prestado por particular sob delegação do poder público, o estado os mantém sob custódia até hoje. (Com informações do Conselho Nacional de Justiça)

Classificação Indicativa: Livre

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