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Publicado em 08/02/2014, às 15h04 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Centenas de adeptos do candomblé são esperados, neste domingo (9), em Cajazeiras X, na 5ª Caminhada da Pedra de Xangô - considerada por seus organizadores uma manifestação pacífica de resistência à ameaça de implosão do rochedo, considerado sagrado pelos religiosos de matriz africana em Salvador.
Localizada na Avenida Assis Valente, bairro de Cajazeiras X, a pedra também é símbolo da luta dos escravos pela libertação, pois ali se reuniram os negros no período colonial para organização do quilombo conhecido por Buraco do Tatu.
“Os líderes do movimento defendem que a pedra não deve ser destruída, em razão de sua comprovada importância religiosa, cultural e histórica”, afirma a estudante de jornalismo da Unijorge (Centro Universitário Jorge Amado), Taís Vieira, uma das responsáveis pela divulgação da caminhada.
Sobre o orixá
Xangô, um dos principais orixás no panteão africano, é o patrono da justiça. Kaô kabilasiê, sua saudação, em tradução aproximada para o português, significa “o rei quis assim”. Tem como parceira mais constante a orixá Iansã, embora se relacione também com Obá e Oxum. A rocha é sua força da natureza e o machado, seu símbolo. Nos candomblés de tradição jeje, originados do Benin, Àfrica, Xangô é o vodum chamado Kavione.
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