Com diversas reivindicações, a principal delas aumento de 100% do salário, os profissionais que usam motos para exercer suas tarefas diárias realizam o que se chama “motociata”, passeata de motos, que começou próxima do Iguatemi e que no final da manhã desta segunda-feira (5) vai em direção ao Cabula. “Uma profissão como essa tem que ganhar bem, se corre riscos. Não é a toa que há um déficit de motoboys, porque quando qualquer um enxerga outra oportunidade profissional resolve se mudar”, alega o delegado sindical do Sindmoto Bahia, Aurelio Santiago.
“O salário é R$ 735, e mais aluguel da moto, que paga combustível e manutenção. Queremos que se separe o combustível do aluguel. Cerca de 85% das motos do setor são alugadas por uma das 20 empresas terceirizadas daqui da Bahia que fazem esse serviço para motoboys. Queremos também 30% de aumento por periculosidade e plano de saúde, entre outras coisas”, alegou Aurelio, que se disse preparado para, com os companheiros do sindicato, fazer reunião com uma superintendência de transporte (sem especificar se seria STP ou Transalvador) ainda na tarde desta segunda-feira (5). “Queremos conversar com os empresários, se não chegarmos aos números satisfatórios faremos greve geral na Bahia inteira”, ameaçou.
