Artistas baianos são homenageados em exposição no Acervo Galeria de Arte

Dez artistas baianos foram escolhidos pelo grupo André Guimarães para serem homenageados com a exposição de uma obra de cada, totalizando 10, do Art Studio. O evento de inauguração dos trabalhos aconteceu na noite desta quinta-feira (26), no Acervo Galeria de Arte, no Caminho das Árvores. 

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As dez obras homenageadas farão parte do Art Studio Open Spaces, empreendimento do Grupo André Guimarães que pretende mesclar condomínio residencial e galeria de arte no mesmo espaço. 

Daniel Costa, CEO do Grupo André Guimarães, afirma que essa já é uma cultura da empresa, que incentiva todas as formas de expressão artística. 

“É uma cultura do grupo André Guimarães, fazemos isso há muitos anos e culminou agora com essa galeria em formato de prédio, esse prédio em formato de galeria (risos). Estamos muito felizes com o resultado das obras, do empreendimento e do momento que estamos vivendo”, disse Daniel Costa. 

Os dez artistas baianos convidados e homenageados para o lançamento da exposição foram Alba Vasconcelos, Almandrade, Bel Borda, Elenildo Café, Flávia K, Gustavo Moreno, Justino Marinho, Leonel Mattos, Sérgio Rabinovitz e Zivé Giudice. 

Entrevistados pelo BNews, os artistas demonstraram entusiasmo e contemplação com os trabalhos expostos. Cada um possui um processo criativo distinto, que reflete em produções únicas e de forte expressividade artística. 

Para Bel Borba, o baiano é um povo marcado por sua capacidade criativa. 

“A Bahia é um dos lugares do Brasil com maior volúpia criativa. Eu não sei se todos os segmentos de cada uma das expressões, sequer todos eles estão afinados e afiados com o que há de mais avançado nas tendências de mercado, ou de condições desse ou daquele setor, mas o que eu gosto daqui é essa capacidade que nós, baianos, temos de praticar nossa criatividade com muita volúpia”, afirmou o artista. 

Justino Marinho, complementa a fala de Borba ao dizer que se sente honrado de participar de uma exposição com tantos artistas talentosos, reforçando a raridade de eventos com esse nível de intelecção e afirmando, com uma analogia, que a arte é sempre uma forma de enxergar a realidade sob uma nova perspectiva. 

“Em tempos de seca, essa chuva é muito boa (risos)”, diz Marinho. 

Alba Vasconcelos destaca que o evento tem poder de repercussão nacional. 

“Esse evento é importante para arte, não só baiana, mas que seja um exemplo para o Brasil inteiro, pois permitirá o acesso a pessoas que, normalmente, não tem o acesso a arte nos espaços tradicionais. Isso é fantástico, pois vai levar [arte] para muita gente que nunca nem pisou em um museu na vida”, afirmou a artista.