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BNews ESG: FecomercioSP lança guia para orientar pequenas e médias empresas a adotarem melhores práticas corporativas

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A FecomercioSP lançou um guia de orientação para engajamento da cadeia de fornecedores nas práticas ESG  |   Bnews - Divulgação Shutterstock/Divulgação

Publicado em 16/11/2022, às 16h52   Cadastrado por Beatriz Araújo


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Em apoio às chamadas Micro e Pequenas Empresas (PMEs), o Comitê ESG da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) lançou uma espécie de guia de orientação para engajamento da cadeia de fornecedores nas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). De acordo com o Valor Econômico, o objetivo da entidade é estimular essas corporações a integrarem cada vez mais práticas sustentáveis em seu cotidiano. 

As estratégias sugeridas pelo guia estão relacionadas, principalmente, à relação das empresas com seus fornecedores. O documento faz orientações direcionadas à fase de homologação, quando as empresas podem solicitar, aos fornecedores classificados como grandes geradores de resíduos, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

Para o período de qualificação, o documento destaca a classificação do grau de risco do fornecedor e orienta que seja verificada a real necessidade de certificações, como qualidade ou saúde e segurança do trabalho, a exemplo da periodicidade de re-homologação.

O guia foi produzido com base em ideias desenvolvidas no Laboratório Melhores Práticas Corporativas para Engajamento ESG da Cadeia de Valor, organizado pelo comitê de março a agosto deste ano, e teve o apoio de diversas empresas. Além disso, o documento é baseado nas experiências das corporações que dependem de suprimentos para suas operações e daquelas que são responsáveis por fornecer produtos ou serviços para outras organizações.

Embora haja o estigma de que apenas grandes empresas têm estrutura para adotar práticas ESG em suas atividades, o guia mostra que as PMEs também podem aderir as estratégias da agenda. Entre as sugestões simples para a adoção dessas práticas está a análise dos agricultores familiares com os quais as empresas se relacionam, podendo assim identificar o se existe algum fator negativo por trás dessa produção, a exemplo de trabalho infantil e análogo ao escravo, uma das práticas condenadas no âmbito ESG.

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