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Brasileiras presas após trocas de malas na Alemanha não têm contato com familiares

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Segundo PF, brasileiras foram vítimas de esquema conhecido como 'mulas do tráfico'  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Anhanguera

Publicado em 08/04/2023, às 09h26   cadastrado por Osvaldo Barreto


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A advogada das brasileiras presas por tráfico de drogas, na Alemanha, Luna Provázio, afirma que as duas mulheres ainda não conseguiram ter contato com familiares e nem mesmo receberam roupas para enfrentarem as baixas temperaturas do país. 

“Elas estão angustiadas porque estão presas há mais de um mês e perguntam muito pelos familiares. Elas estão morrendo de saudade. A Kátyna, por exemplo, não conseguiu falar com a mãe nesse tempo todo e elas são muito apegadas”, disse em entrevista ao G1.

Conforme o portal, o contado das viajantes com o Brasil foi feito até agora “basicamente com a advogada” e por telefone fixo. O presídio alemão não permitiu videochamadas. “Elas estão em celas separadas e me relataram que são minúsculas. Elas disseram que passam frio porque o presídio não fornece roupa de frio adequada e elas tiveram todos os bens pessoais apreendidos”, disse a advogada.

Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram presas no último dia 8 de março, após terem as malas substituídas por outras que carregavam 40 kg de cocaína. A veterinária e a personal trainer Kátyna planejavam fazer uma viajem para conhecer Berlim e outros países da Europa. No dia 5 de março, saíram do aeroporto de Goiânia, onde tiveram as malas trocadas por funcionários do equipamento. 

Imagens do Aeroporto de Goiânia mostram as mulheres com a mala verdadeira. Na escala em Frankfurt com destino a Berlim, elas foram presas. Até hoje, a bagagem das duas não foi encontrada.

Durante a investigação do caso, a Polícia Federal (PF) identificou que funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, driblavam o sistema, trocando etiquetas das malas para enviar droga para o Exterior. A Alemanha chegou a confirmar os indícios de que as brasileiras são inocentes, mas precisa dos vídeos obtidos pela PF antes de liberá-las. 

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