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Os brasileiros que cederam sua íris em troca de dinheiro agora enfrentam dificuldades para obter suporte da empresa World após o registro. A proposta inicial era usar a íris como uma impressão digital mais avançada, e a iniciativa ganhou força nas periferias de São Paulo, onde as coletas se expandiram.
No entanto, os participantes do projeto agora se queixam de não receber a remuneração prometida. Muitos relatam dificuldades para obter ajuda da empresa, já que o atendimento é feito apenas por meio do aplicativo. Em entrevista ao portal G1, Vivian Caramaschi, uma das participantes, expressou seu arrependimento:
"Tentei entrar em contato pelo chat do app várias vezes e o problema não foi resolvido. Então, decidi ir até a loja. Aí me disseram que talvez eu tenha sido banida por alguma atividade suspeita. Mas que atividade? Não sei, e não deixei ninguém mexer no celular. Perdi a conta e o dinheiro", contou.
O maior problema está relacionado à compensação financeira, já que o projeto oferece 20 criptomoedas chamadas "Worldcoin" 24 horas após o escaneamento da íris e outras 28 mensalmente por um ano. Essas moedas podem ser vendidas e convertidas em dinheiro. A intenção da World é incentivar a criação de uma base de usuários verificados.
A proposta da empresa é que a biometria de íris ajude a diferenciar seres humanos de robôs com inteligência artificial no futuro. No entanto, a empresa decidiu suspender os novos registros no Brasil desde terça-feira (11), após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) negar um recurso que visava proibir a remuneração pela coleta da biometria.
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