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Cartórios da BA registram 5% mais mortes do que no mesmo período pré-pandemia

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Em números absolutos foram registrados entre janeiro e outubro de 2022, 79.797 mortes  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Bahia

Publicado em 17/11/2022, às 21h44   Camila Vieira


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O número de óbitos na Bahia segue elevado em relação ao mesmo período de meses anterior à pandemia. Um levantamento realizado pelos cartórios de Registro Civil do Bahia, mostra que o número de mortes em 2022 é 5% maior que o computado em 2019, e duas vezes maior que o crescimento anual médio de óbitos registrado no país antes da doença causada pelo novo coronavírus. Além disso, os óbitos por doenças respiratórias e cardíacas cresceram em relação ao mesmo comparativo.

Em números absolutos foram registrados entre janeiro e outubro de 2022, 79.797 óbitos, número 9,5% maior que os 75.614 ocorridos nos 10 primeiros meses de 2019, antes da chegada da Covid-19.
Em números absolutos foram registrados entre janeiro e outubro de 2022, 79.797 óbitos, número 9,5% maior que os 75.614 ocorridos nos 10 primeiros meses de 2019, antes da chegada da Covid-19.

Os dados constam no Portal de Transparência do Registro Civil, administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Os números são computados em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos quase 8 mil cartórios de Registro Civil do país e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que utilizam como base as informações dos próprios cartórios brasileiros.

O ainda alto número de óbitos em 2022 chama mais atenção quando comparado em relação à média da evolução de mortes ano a ano no país, que variou, em média, 2,2% entre 2010 e 2019. Durante este período, a maior variação no número de óbitos na Bahia tinha ocorrido em 2019, quando registrou crescimento de 4,8%.

Com exceção aos anos de 2020 e 2021, auge da pandemia no Brasil, quando os óbitos cresceram 5,4% e 11,1% de um ano para o outro, o ainda alto número de mortes em toda Bahia sugere que ainda podem existir fatores impactantes relacionados à doença.

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