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"Contrato de namoro" é mais um mecanismo para formalizar a relação; entenda como funciona

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Criado em 1990, mas contabilizado desde 2007, o "contrato de namoro" está disponível em todos os cartórios do país  |   Bnews - Divulgação Pixabay
Camila Vieira

por Camila Vieira

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Publicado em 12/06/2023, às 16h35


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O contrato de namoro é a opção para os casais que preferem manter o status de namoro e não querem ter o relacionamento confundido com "união instável".

A modalidade tem sido cada vez mais adotada pelos casais que querem formalizar a relação. Criado em 1990, mas contabilizado desde 2007, o documento está disponível em todos os cartórios do país.

O documento é pouco difundido e os números mostram. Segundo o Colégio Notarial do Brasil (CNB/MG), seção Minas Gerais, 309 contratos de namoro foram feitos até hoje no Brasil desde sua regulamentação.

Durante a pandemia, o número cresceu, já que muitos casais decidiram viver sob o mesmo teto. Em 2019, foram firmados 72 contratos no país. Já em 2022, o número saltou para 92. O “contrato de namoro" pode ser lavrado até virtualmente.

Mas o que prevê este contrato afinal?

De acordo com o CNB, o contrato de namoro é uma forma em que o casal nega a existência ou mesmo a intenção de formar uma união estável, evitando discussão envolvendo bens. O principal objetivo é constituir uma diferença entre os dois relacionamentos.

Pode ser feito por qualquer casal?

O documento pode ser lavrado por qualquer pessoa acima de 18 anos, seja um relacionamento entre homens e mulheres ou entre pessoas do mesmo sexo.

Por que fazer contrato?

O objetivo é evitar que o relacionamento tenha efeitos similares ao casamento, o que prevê a união estável. É para deixar claro a intenção do casal. O documento deve ser feito em comum acordo entre as partes.

Como fazer?

O contrato de namoro pode ser feito em qualquer cartório do país, presencialmente ou de forma virtual.

E quanto custa?

O contrato de namoro pode variar de R$ 200 a R$ 500 nos cartórios.

Classificação Indicativa: Livre

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