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Saiba o que significa cada letra da sigla LGBTQIAP+

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na semana do Orgulho LGBTQIAP+, o BNews trouxe o significa dessa sigla política e de enfrentamento ao preconceito  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 29/06/2022, às 12h19   Yasmim Barreto


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Oito letras e um símbolo de continuidade: LGBTQIAP+. Essa sigla que representa a pluralidade de sexualidades e identidades de gêneros, e que vem passando por transformações com o passar do tempo, antes era conhecida como GLS – gays, lésbicas e simpatizantes. Contudo, com as modificações, a nova sigla tem o intuito de incluir toda a diversidade da sociedade.

Confira a abaixo o significado de cada letra:

L: Lésbicas – mulheres que se relacionam com outras mulheres
G: Gays – homens que se relacionam com outros homens
B: Bissexuais – pessoas que se relacionam com ambos os sexos
T: Transsexual, travesti e transgênero - toda pessoa cujo gênero difere daquele que é designado/imposto desde o seu nascimento
Q: Queer - pessoa que não se identifica com os padrões pré-estabelecidos de gênero ao sexo biológico, à atração sexual é definida por pessoas do sexo oposto e ao gênero e aspectos desde o nascimento
I: Interssexual – toda pessoa que possui as características físicas, genéticas ou hormonais dos sexos feminino e/ou masculino
A: Assexual - não sente atração sexual por nenhum dos sexos
P: Pansexual - é aquela pessoa que sente atração amorosa ou sexual por outras pessoas independente da sua identidade de gênero
+: Tem o intuito de abranger todas as outras pessoas que fazem parte da comunidade

Na semana do Orgulho LGBTQIAP+, o BNews conversou com a comunicadora e estudante de Ciências Sociais, Kim Freitas, que fez uma reflexão sobre as mudanças que a sigla sofreu com o passar dos anos.

“Houve a mudança de colocar o L na frente da sigla e isso veio muito por uma demanda de nós mulheres lésbicas que sempre reivindicamos por mais espaço na luta, porque antes quando era GLS, quando o ‘gay’ tava abrindo a sigla, é muito sintomático porque homens homossexuais sempre vieram de um lugar de maior voz e visibilidade dentro da luta do que mulheres lésbicas, então a sigla passou por diversas modificações e ela não se encerra, ela vem sempre se modificando de acordo com as demandas da comunidade”, iniciou a comunicadora lésbica.

Kim Freitas

Entretanto, a jovem, que sempre pauta debates sobre sexualidade e quebra de padrões de gênero a partir de cunho político, fez ressalvas sobre essas mudanças. Para Kim, incluir sexualidade e questões de gênero, é uma barreira para conquistar soluções políticas voltadas para as especificidades de cada pessoa dentro da comunidade.

“É um desserviço muito grande pegar todo mundo e colocar no mesmo balaio e achar que todo mundo precisa das mesmas estratégias e soluções políticas para se emanciparem na sua vida, são pessoas completamente diferentes, então quanto mais abrange, mais existem pessoas diferentes ali, tanto que saímos de um escopo que envolve apenas sexualidade para misturar um milhão de outras demandas”, completou.

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