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Mortes por policiais em SP caem 80% após instalação de câmeras em fardas

Divulgação/Polícia Militar SP
As câmeras foram instaladas nas fardas dos policias do estado de São Paulo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Militar SP

Publicado em 05/07/2022, às 09h00   Redação BNews


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Em São Paulo, depois que câmeras foram instaladas nas fardas de policiais militares, o número de mortes cometidas pelos agentes despencou em 19 dos 131 batalhões do estado, de acordo com um levantamento feito pelo UOL. Além da queda do número de mortes, a letalidade policial nessas unidades também caiu para 80%.

O levantamento feito pelo portal revela ainda que já no primeiro mês, em junho do ano passado, quando as câmeras passaram a fazer parte da rotina dos PMs, nenhuma morte foi registrada. Essa inclusive foi a primeira vez que isso aconteceu nas 19 unidades desde maio de 2013, data dos dados mais antigos disponibilizados pela PM daquele estado.

Bahia

Na Bahia, a licitação da compra e instalação das câmeras nas fardas estava prevista para o início deste ano, conforme declaração do secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino. Aparelhos de quatro marcas foram testados pela pasta no final de 2021. A ideia da secretaria é que as câmeras possam filmar abordagens, flagrantes e confrontos entre policiais e suspeitos.

A licitação, no entanto, não foi cumprida no prazo estabelecido e, atualmente, o projeto ainda está no papel. A secretaria foi pressionada pela Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA) a adquirir a tecnologia após uma ação policial na localidade da Gamboa de Baixo, na Avenida Contorno, terminar com a morte de três jovens.

“A Defensoria vem acompanhando o processo de aquisição das câmeras desde o início do ano passado, quando iniciamos a revisão da cartilha da abordagem policial. Depois disso, enviamos a nota técnica. Este caso da Gamboa reforça a necessidade da imediata implementação desses dispositivos. Não queremos que mais ninguém, nenhuma família, nenhuma pessoa, nenhum jovem negro passe novamente por essa situação”, pontuou a coordenadora da Especializada de Direitos Humanos da Defensoria, Lívia Almeida.

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