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Motorista é diagnosticado com leptospirose após comer manga do chão; entenda

Reprodução/Arquivo Pessoal
Roberto Luiz, de 53 anos, ficou entre a vida e a morte depois de comer manga do chão sem lavá-la  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Arquivo Pessoal

Publicado em 11/01/2024, às 06h44   Cadastrado por Daniel Brito


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Um motorista de carreta foi diagnosticado com leptospirose, doença causada pela bactéria presente na urina de ratos, após comer uma manga que estava no chão e descascá-la com a boca, sem lavar. O caso aconteceu em dezembro e foi se agravando na virada do ano.

Roberto Luiz, de 53 anos, foi internado, precisou passar por hemodiálise, seus órgãos começaram a falhar e chegou a ser desenganado pelos médicos. Ele teve Síndrome de Weil, forma considerada a mais grave da doença.

Segundo o site "g1", o motorista comeu a fruta em dezembro, quando voltava para a cidade de Santos, no litoral de São Paulo, após entregar uma carga em uma cidade do interior. Já na viagem, realizada dia 9 de dezembro, sentiu dores e a vomitar dentro da carreta. Ele foi levado com dores por colegas a um hospital, onde foi medicado e, em seguida, liberado.

Depois, já em Santos, buscou ajuda em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi diagnosticado com dengue. Porém, desconfiou e foi até outra unidade, onde o resultado dos exames se repetiu. A febre alta e as dores musculares pioraram.

Após ser transferido para a Santa Casa de Santos no dia 16 de dezembro, a equipe médica repetiu todos os exames. Um médico, diz, questionou se ele havia caído em uma enchente ou bebido em latinhas. Foi quando ele se lembrou de ter comido a manga. A recordação do episódio auxiliou na obtenção do diagnóstico.

Roberto foi ainda diagnosticado com Síndrome de Weil, forma mais grave da leptospirose, onde a pele fica alaranjada, ocorre hemorragia e insuficiência renal. Os médicos começaram a desenganá-lo. Até que, no dia 21 de dezembro, ele começou a se sentir melhor e voltou a sentir fome. 

Os órgãos começaram a melhorar e um dos médicos teria dito que o motorista havia "renascido". Roberto atribuiu sua recuperação à fé, alimentada pelas orações de amigos e familiares, em especial de sua esposa e de sua filha. Ele foi transferido, em seguida, para um quarto e recebeu alta durante o natal.

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