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Polícia prende pai e filha após agredirem médica e paciente morrer durante confusão em hospital

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Pai e filha quebraram objetos e invadiram a sala vermelha da unidade hospitalar  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais
Pietro Baddini

por Pietro Baddini

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Publicado em 16/07/2023, às 19h40


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Uma grande confusão tomou conta de um hospital no Rio de Janeiro. Isso porque pai e filha foram presos em flagrante por homicídio doloso com dolo eventual, na madrugada deste domingo (16), após agredirem a médica plantonista do Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, Zona Norte do Rio. Por conta das agressões, uma paciente, de 82 anos, com quadro de saúde gravíssimo ficou sem acompanhamento médico e morreu na unidade.


De acordo com informações obtidas pelo DIA, André Luiz do Nascimento Soares chegou ao hospital com um corte no dedo da mão, sem gravidade. O homem estava acompanhado da filha, Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23 anos, que estava com uma criança no colo. Funcionários da unidade pediram que ele aguardasse porque outros pacientes mais graves estavam sendo atendidos.


Insatisfeitos com a demora, os dois quebraram vidros de portas e janelas do hospital e André agrediu com um soco a única médica que estava de plantão. A mulher teve um corte na parte interna da boca e precisou receber cinco pontos.
A paciente, que estava em estado gravíssimo, e precisava ser monitorada, acabou ficando sem acompanhamento e morreu. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a idosa entrou em parada cardiorrespiratória às 4h, a equipe tentou reverter o quadro, mas não teve sucesso. 


Segundo informações, André, que dizia estar armado, e Samara também invadiram a sala vermelha, onde ficam os pacientes com quadros de saúde mais graves. Um deles, com infarto agudo do miocárdio, saiu da sala com a coluna de soro para se esconder no banheiro. Em nota, a SMS informou que repudia os fatos ocorridos na unidade e que todas as emergências da cidade atendem por classificação de risco, com prioridade absoluta aos pacientes com quadros de maior gravidade. "Casos de menor risco são atendidos na sequência ou encaminhados a outros serviços. Os profissionais das unidades trabalham com seriedade e devem ser respeitados pelos usuários", diz trecho da nota.

Classificação Indicativa: Livre

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