Mulher dá à luz a um filho do companheiro 17 meses após a sua morte

Uma professora, de 43 anos, se tornou mãe 17 meses após seu marido ter falecido. O casal que tinha dificuldades para gerar uma criança encontrou a solução na fertilização in vitro. Antes de iniciar o processo, Adriana Campanharo enfrentou dois grandes problemas. Seu pai morreu de câncer e, em seguida, o marido também morreu, em um acidente de carro.

As tragédias a abalaram, e, por um momento, ela achou que não conseguiria ter forças para iniciar a gravidez. No entanto, a mulher se recusou a abrir mão do sonho e de abandonar a memória do marido, William.

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Segundo Adriana, entre junho e julho de 2020, foi feita a primeira coleta de óvulos e espermatozóides, dando origem ao primeiro embrião, que foi congelado. Como era um menino, ela e o marido deram o nome de Benício.

Devido às dificuldades para fazer uma nova coleta, ela e o marido decidiram, finalmente, fazer a transferência com o único embrião que tinham, com data marcada para 8 de março de 2021. Mas, cinco dias antes, William morreu.

"Antes de tudo acontecer, falamos sobre o bebê, escolhemos o nome... Era um plano nosso, para realizarmos juntos. Eu não imaginava isso para a minha vida, mas foi me despertando um desejo de ter essa criança. Primeiro porque era a realização de um sonho. Depois, porque era uma parte do William que ficaria comigo", disse Andriana em entrevista à Revista Crescer.

Após os primeiros momentos do luto e algumas sessões de terapia, ela resolveu retomar o procedimento. Alguns meses depois, em novembro de 2021, ela tomou a decisão de seguir adiante com o procedimento. Apesar do medo de uma nova perda, caso a FIV não funcionasse, Adriana teve confirmada a gravidez.

"Tenho muito que contar para o Benício sobre o pai dele, esse homem maravilhoso. Quero contar a nossa história, o nosso desejo, o nosso esforço para que ele pudesse estar aqui hoje", comemorou.

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