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Professoras são acusadas de agredir criança autista brasileira em Portugal

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A mãe da criança, Marieta Luísa Saraiva dos Santos denunciou o primeiro ato à polícia e ao centro de saúde  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 10/01/2023, às 10h02   Cadastrado por Bruno Guena


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O filho autista de uma auxiliar de contabilidade foi agredido duas vezes em uma sala de aula, em Lisboa (Portugal), por duas professoras em menos de dois meses. A mãe da criança, Marieta Luísa Saraiva dos Santos denunciou o primeiro ato à polícia e ao centro de saúde. As informações são de O Globo.

Segundo a brasileira, os dois episódios teriam acontecido no Centro de Educação e Desenvolvimento de D. Nuno Álvares Pereira, uma unidade da Casa Pia, instituição pública sob responsabilidade do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social de Portugal.

O garoto Jean Carlos Santos Saraiva Filho, de 7 anos, recebeu os diagnósticos de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) e Transtorno Desafiador Opositivo (TDO).

De acordo com a mãe da vítima, o quadro médico de Jean impossibilita que permaneça muito tempo sentado em sala de aula, o que teria desagradado uma das professoras. "Ela bateu nele por ele ter se levantado. Não se justifica, porque ele tem necessidade de ficar de pé e até fazia os exercícios dessa maneira com outra professora. Mas quando a nova professora começou, tudo mudou", disse Marieta ao Portugal Giro.

"Ela mandou ele sentar à base de gritos, mas ele respondeu que não, gritando de volta. Então, foi pego pelo braço e terminou arrastado pela professora, que torceu o braço dele. Ele deu um chute, mas ela ergueu o Jean pelo braço, depois jogou meu filho no chão de novo e continuou arrastando até jogá-lo numa parede, onde foi deixado sem supervisão", disparou Marieta.

O último caso teria ocorrido no final de setembro de 2022. Marieta foi orientada pela polícia a acionar uma viatura da Escola Segura, um programa de proteção escolar. Além disso, ela afirmou ter levado Jean ao posto de saúde no dia seguinte, além de ter registrado na própria escola, junto ao assistente social, um documento que comprova que o aluno não deixou a Casa Pia por isso, não poderia ter sido agredido fora dali.

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