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Publicado em 24/10/2023, às 13h35 Cadastrado por Maycol Douglas
Na manhã desta terça-feira (24), trabalhadores dos transportes de Salvador praticaram uma manifestação contra a prefeitura de Salvador, incluindo o prefeito da capital baiana Bruno Reis (União Brasil), na Avenida Sete.
Em defesa da manutenção dos serviços de assistência à saúde para os trabalhadores da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), servidores do órgão iniciaram uma mobilização na manhã desta terça. O movimento é denominado como "lockdown" e pode durar cerca de 48 horas.
Em vídeos que estão circulando nas redes sociais, é possível ver os manifestantes levantando inúmeras placas contra a prefeitura e o prefeito. Dentre as placas, "prefeito mentiroso", "empresários prefeito sindicato cadê nosso dinheiro??" e "queremos nossos direitos" se destacam nas ruas da Avenida Sete.
Os trabalhadores reclamam sobre a inércia negocial por parte do gestor da autarquia, além de também questionarem o descaso em relação ao complexo predial na sede do órgão. Um dos prédios foi condenado pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil há pouco mais de um ano.
Em nota, a Transalvador se posicionou sobre o assunto: "A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) informa que os pleitos sindicais são a realização de Plano de Cargo e Salários, que está sendo discutido junto à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), e o plano de saúde está em plena vigência, e encontra-se em negociação para renovação. Destaca-se que este ano já houve um acordo salarial firmado com o Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), que representa os servidores municipais.
A autarquia municipal respeita o direito de manifestação, porém, considera inadmissível, mesmo diante de mesa de diálogo aberta, que sejam impossibilitadas as realizações serviços essenciais prejudicando a população."
Durante o "lockdown", serão atendidas apenas ocorrências de caráter urgentes e de preservação da vida. De acordo com a Associação dos Servidores em Transportes e Trânsito de Salvador (ASTRAM), a situação ultrapassou o limite aceitável e o risco à vida está latente seja nas estruturas prediais e também nas viaturas precárias da Transalvador.
Luiz Bahia, presidente da ASTRAM, enfatizou que: "A atual gestão tem sido inerte para resolver as demandas no órgão. Vários temas que hoje reclamamos estavam em plena negociação e encaminhamento para soluções. Está havendo retrocesso em todas essas pautas e isso nos parece premeditado pela indisposição ou má vontade política de gerenciar tais situações. Passamos do limite e nossa mobilização é para garantir que possamos prestar serviços de qualidade tanto na sede do órgão e, principalmente, nas ruas da cidade, afinal, o contribuinte tem esse direito"
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