VÍDEO: Mãe se revolta, depreda escola e agride funcionária após filha sofrer assédio

Uma mãe teve um verdadeiro ataque de fúria e depredou itens da escola Centro de Ensino Fundamental (CEF) 113, no Distrito Federal, além de agredir funcionária após saber da filha que ela havia sido vítima de assédio sexual na unidade de ensino.

Através de imagens de uma câmera de segurança da escola, é possível ver Ana Paula Barros, de 38 anos, entrando em uma sala e quebrando um violão no chão. Logo depois ela retorna ao local e arremessa um objeto contra uma funcionária. (Veja o vídeo abaixo).

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“Minha filha de 12 anos foi vítima de assédio sexual dentro da escola. O que aconteceu foi o desespero de uma mãe que, depois de saber do caso, procurou a delegacia, o conselho tutelar e a própria diretora da escola para cobrar que algo fosse feito e, em todos os órgãos, foi recebida com rejeição.”, disse Ana Paula em entrevista ao Metrópoles.

De acordo com a mãe, a filha e outras oito meninas teriam sofrido algum tipo de abuso de um colega de classe. Ana Paula diz que a menina lhe contou que esse garoto teria puxado seu cabelo e forçado um beijo. Ao denunciar a uma professora, a menina teria sido mandada à direção.

Com o suposto descaso, sendo alegado ainda pela direção que a filha de Ana Paula estaria mentindo, a mulher disse que foi à escola para cobrar medidas. “As alunas terão de aceitar esse tipo de situação? Ninguém fará nada? E agora? Quem está importando com a mente da minha filha? Ela não quer mais sair do quarto ou sequer falar. Já recebemos mensagens de amiguinhas dela tristes pelo fato de a verdade não ter sido propagada. Essas crianças estão sofrendo assédio e ninguém as protege. Como uma mãe pode viver com isso?”, questionou a mãe.

A Secretaria de Educação se manifestou por meio de nota e indicou que irá apurar a denúncia e os fatos do ocorrido na unidade escolar do Distrito Federal.

Veja na íntegra:

“A Secretaria de Educação do Distrito Federal informa que a direção da escola e Coordenação Regional de Ensino tomaram as devidas providências para apuração da situação ocorrida no âmbito da unidade de ensino.

O caso também será apurado pela Corregedoria, por meio de procedimento administrativo, para que seja verificada eventual conduta irregular praticada por servidor, nos termos da LC 840/2011.

A SEEDF ressalta que repudia qualquer tipo de violência e reforça o suporte aos servidores envolvidos no caso, bem como aos estudantes”.

Veja o vídeo: