Infraestrutura

Moradores reclamam de falta de manutenção em Ponta de Humaitá

Publicado em 12/04/2016, às 09h48   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Conhecida pela história e beleza, a Ponta de Humaitá, Península de Itapagipe, na Cidade Baixa de Salvador, tem sido motivo de reclamação entre os moradores pela falta de manutenção na estrutura do local.
As queixas vão de iluminação com fiação antiga e precárias, até retirada do mármore que reveste o banco que fica entre o asfalto e o mar. Outro problema citado pelos moradores e frequentantes, é a queda do guarda-corpo de segurança.
Fábio Café, funcionário da Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat de dia e vendedor de pastel à noite há oito anos, afirma que os órgãos responsáveis pela região fazem manutenção no local, mas sempre de forma superficial. "Fazem uns ajustes. Consertam isso, pintam aquilo, capina aqui, mas não é o suficiente". Fábio declara ainda que a situação da área não é falha exclusiva dos órgãos, mas também dos frequentadores. "A população não ajuda. Não demoram muito para destruirem estes ajustes, por isso aqui fica sempre assim", completa.
Morador do bairro há 70 anos, Edson Soares, de 72, conta que a iluminação da área é a mais precária possível. "Eles colocam uma iluminação 'cênica' na igreja que é, ao mesmo tempo, subterrânea, então está sempre com defeito, porque a fiação é antiga, então não adianta mexer no equipamento, tem que trocar tudo", ressalta. Edson completa afirmando que a questão do guarda-corpo é diretamente ligada às amarras que pescadores fazem para encostar os barcos. "Essa estrutura em inox colocada aqui para dar segurança já caiu quase toda, isto porque os pescadores chegam aqui, amarram os barcos e a estrutura cede. Não foi feita para aguentar isso".
O local acumula ainda banheiros químicos sem quaisquer limpeza há meses, causando mau cheiro nas proximidades do cais que é um dos pontos mais visitados do bairro. 
Na busca por informações de possíveis medidas adotadas, o Bocão News procurou a Secretaria de Manutenção de Salvador (Seman) e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), mas ambos os órgãos se eximiram da responsabilidade sobre o local.
Publicada no dia 11 de abril de 2016, às 17h

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