Via Expressa será inaugurada no 1º semestre de 2013, garante Wagner
Ferrovia Oeste-Leste, por outro lado, ainda não tem prazo de conclusão | Roberto Viana
Publicado em 09/04/2012, às 19h35 Guilherme Vasconcelos
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Em uma previsão “absolutamente segura”, nas palavras do governador Jaques Wagner, as obras da Via Expressa, que ligará a BR-324 ao Porto de Salvador, devem ser concluídas no primeiro semestre de 2013. A declaração foi dada nesta segunda-feira (09) durante entrevista coletiva concedida na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e Transportes, Paulo Sérgio Passos.
“A gente estabelece metas para estimular a equipe. A meta ousada é dezembro de 2012 e a meta que eu diria absolutamente segura é o primeiro semestre de 2013. De qualquer forma, acredito que tanto o governo federal, quanto o estadual e as empreiteiras contratadas estão com crédito perante a população”, afirmou, referindo-se a um dos trechos da obra, na Rótula do Abacaxi, inaugurado em setembro de 2010.
Definida pelo governador como a mais importante intervenção de infraestrutura viária dos últimos 30 anos na capital baiana, a Via Expressa, que deve facilitar o escoamento de cargas e dinamizar a economia baiana, está 64% finalizada. Ainda faltam seis trechos para serem acabados, dos quais quatro estão em execução e um ainda não foi iniciado. A obra, de 4,3 km, está orçada em R$ 381 milhões.
De acordo o ministro dos Transportes, as obras estão em ritmo acelerado e devem ser as principais soluções de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, já que a linha 2 do metrô, que ligará a Avenida Bonocô ao Aeroporto, corre o risco de não ficar pronta até o evento. “Essa é uma obra de grande impacto para a cidade. Já tivemos a oportunidade de disponibilizar um conjunto de viadutos que resolveram a questão dos congestionamentos da Rótula do Abacaxi. Agora sete viadutos estão em fase de execução, além de dois túneis, um duplo e outro simples”, garantiu.
Ferrovia Oeste-Leste – Também vistoriadas pelo governador e pelos ministros na manhã desta segunda, as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) ainda estão travadas. Com custo inicial previsto de R$ 3,6 bilhões, a ferrovia, que irá cruzar todo o território baiano, não tem data de conclusão prevista.
Dos três trechos, apenas o que vai de Ilhéus a Caetité, com extensão de 537 km, já está em obras. Os outros dois (Caetité/ Barreiras e Barreiras/ Figueirópolis) estão em fase de elaboração de projetos executivos.
Miriam Belchior reconheceu a complexidade e as dificuldades da obra, principalmente em relação às desapropriações e à obtenção de licenças ambientais. “É uma obra de fôlego, muito maior e com muito mais dificuldades a serem enfrentadas.
As questões ambientais estão sendo equacionadas. Acreditamos que a obra vai ganhar bastante velocidade no 2º semestre”, avaliou.
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Roberto Viana
