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Polícia abre inquérito para apurar invasão à fazenda em Correntina

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Grupo argumenta que a irrigação feita nas fazendas causa falta de água e queda de energia na região  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PM-BA

Publicado em 06/11/2017, às 16h34   Redação BNews


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Nesta segunda-feira (6), um inquérito foi instaurado para identificar as pessoas que estavam à frente da invasão à Fazenda Rio Claro, de propriedade da Lavoura e Pecuária Igarashi Ltda, no município de  Correntina, distante 914 quilômetros Salvador. Cinco pessoas já foram ouvidas pelo delegado Marcelo Calçado, titular da Delegacia Territorial (DT) da cidade.

Dezenas de agricultores e pecuaristas, que residem ao longo do Rio Arrojado, nos povoados de Praia, Arrogeando, São Manoel, entre outros, entraram no local para protestar contra os prejuízos que suas propriedades estariam tendo com a captação de água para o sistema de irrigação da empresa. A maioria está a aproximadamente 40 quilômetros da nascente do rio.

De acordo com a Polícia Civil, a principal queixa dos ribeirinhos é quanto à diminuição do nível da água no leito do Rio Arrojado. Eles afirmam que a situação se agravou depois da construção de duas piscinas de 125 metros por 125 metros e profundidade de seis metros, para atender o sistema de irrigação da fazenda. Segundo eles, quando as bombas da fazenda são ligadas, o nível cai.

O delegado afirmou que a empresa está legalizada e possui as licenças necessárias para captar a água do rio. Segundo ele, as pessoas que invadiram a propriedade são ligadas a pequenas associações existentes nos povoados ao longo do Arrojado, criadas para ordenar uso e cultivo de pastagens na região.

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