Política
Acervo pessoalPublicado em 16/09/2021, às 19h48 Lara Curcino
O secretário de Saúde de Feira de Santana, no centro-norte da Bahia, Marcelo Britto, confirmou ao BNews, nesta sexta-feira (16), que firmou contrato com a prefeitura para prestar serviços, mas que a rescisão ocorreu quase um ano antes de assumir o cargo público.
Uma denúncia sobre esse contrato, supostamente de R$ 400 mil, foi oficializada à Polícia Federal nesta quarta-feira (15), após uma comissão de vereadores reunir o material com as acusações.
“Em fevereiro de 2020 firmei um contrato na qualidade de médico e consultor com a UPA da Queimadinha. O serviço foi prestado parcialmente até o final de maio, quando foi rescindido o contrato. Em março de 2021 eu me tornei secretário. Ou seja, os serviços foram prestados antes de eu sequer pensar em assumir o cargo. A denúncia acaba sendo vazia quando se constata que eu tenho absoluto direito de exercer papel de consultor, de perito judicial, antes de me tornar secretário, até porque tenho formação para isso. Depois que eu me torno secretário não posso desempenhar mais essas funções, desde que envolvam a Prefeitura de Feira. Até porque continuo hoje fazendo medicina e consultoria fora da cidade”, afirmou ele.
Britto disse ainda que, caso seja intimado pela PF, “não terá problema nenhum” em depor e dar explicações sobre o caso, que, segundo ele, não apresenta “nenhuma irregularidade”.
“Não há nenhuma irregularidade. Se a Polícia Federal me intimar, não terá nenhum problema. Eu vou e esclareço todas as dúvidas. É uma denúncia muito fácil de ser desfeita, porque é totalmente material. É só olhar a nota fiscal que os vereadores dizem que têm e comparar com a data que me tornei secretário.”
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