Cidades

Caso Marcelo Tosta: audiência é adiada pela segunda vez

Publicado em 03/05/2017, às 08h47   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Prevista para esta terça-feira (2), foi adiada pela segunda vez a audiência do caso do ex-dançarino Marcelo Tosta, morto a tiros em dezembro de 2016, na capital baiana. 
Na oportunidade, a Justiça ouviria as testemunhas dos guardas municipais Ricardo Luiz Silva da Fonseca e Naílton Adorno do Espírito Santo, apontados como autores do crime. Em seguida, os guardas seriam interrogados. Desta vez, o motivo do adiamento foi porque Ricardo Luiz dispensou o advogado que o representaria.
A audiência foi remarcada para o próximo dia 11.
O crime
O ex-dançarino Marcelo Tosta tinha 36 anos e foi morto a tiros durante uma festa da banda A Vingadora, na casa de shows Coliseu, no bairro de Patamares, em Salvador. no dia 3 de dezembro do ano passado. 
Naílton, que teria sido coautor do homicídio, foi preso logo após o ocorrido. Ele foi baleado na perna durante a confusão que acabou na morte da vítima e ficou em custódia no Hospital Geral do Estado (HGE), durante alguns dias. Após alta, o guarda foi encaminhado para o Complexo Penitenciário da Mata Escura.
No dia 23 de janeiro deste ano, Nailton teve a prisão revogada pela Justiça. O processo tramita na 1ª Vara do Júri. A decisão saiu depois que a Justiça deferiu o argumento dos advogados de defesa, que alegou que o guarda apresenta problemas de saúde, em decorrência do tiro que levou da pistola que também matou Marcelo.
Ricardo fugiu após o crime. Ele estava de férias até o dia 31 de janeiro deste ano, mas não se apresentou à corporação quando deveria retornar ao trabalho, em fevereiro. Segundo a Guarda Municipal, os dias não trabalhados pelo servidor foram computados como falta e o salário dele foi suspenso. Um processo administrativo disciplinar também foi aberto parar apurar o caso como abandono do emprego.
No dia 24 de fevereiro deste ano, Ricardo se apresentou à polícia, e em seguida foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde teve o mandado de prisão preventiva cumprido. Ricardo foi ouvido pela polícia, passou por exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e foi encaminhado ao Complexo Penitenciário da Mata Escura.
Os advogados de Ricardo tentaram a soltura dele. Na última tentativa, o Superior Tribunal de Justiça (STF) negou habeas corpus. A decisão sobre a manutenção da prisão de Ricardo foi em razão de mais uma tentativa de habeas corpus impetrado pelos advogados do servidor municipal. A primeira tentativa de libertar o servidor municipal foi indeferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp