Direto de Brasília

Aras toma posse para o segundo mandato na chefia da PGR em meio a rumores da disputa do STF

Marcos Corrêa /PR
Bnews - Divulgação Marcos Corrêa /PR

Publicado em 24/09/2021, às 16h30   Victor Pinto, de Brasília


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O baiano Agusto Aras foi empossado para seu segundo mandato a frente da Procuradoria Geral da República (PGR) em uma cerimônia restrita em Brasília na quinta-feira (23). O primeiro mandato do jurista na chefia do Ministério Público Federal (MPF) encerraria no próximo domingo, dia 26. “Seguirei alargando a avenida do equilíbrio, da imparcialidade e da independência”, destacou durante o seu discurso no ato solene. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou o ato de posse por videochamada. O político tem cumprido a quarentena de 14 dias imposta a toda comitiva brasileira que estava na Assembleia Geral da Nações Unidas após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testar positivo para Covid-19. 

O PGR, na sua fala, agradeceu ao presidente da República e ao Senado pela confiança que, segundo o jurista, permitirá a continuidade do trabalho, e aos integrantes da equipe que contribuíram para os resultados alcançados em diversas frentes, como a atuação criminal perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ), o trabalho junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), além da contribuição dada ao combate à pandemia por meio do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac). 

Em seguida, fez uma prestação de contas resumida com os principais destaques da atuação iniciada em setembro de 2019.

Aras assume o segundo mandato em meio as especulações de entrar, mais uma vez, na disputa pela cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Com o declínio da campanha de André Mendonça no Senado Federal, conforme noticiado pelo BNews, o nome do baiano tem ganhado força nos bastidores e teria uma aprovação mais tranquila do que o ex-ministro da justiça.

Há quem sustente que a continuidade de Aras na PGR seria uma forma de Bolsonaro tirá-lo do páreo do STF, fato que não arrefeceu os comentários nos bastidores do Congresso e nem do próprio Supremo. 

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