Sikêra Júnior e Patricia Abravanel viram alvos de processo do governo Doria; entenda o motivo

Os apresentadores Sikêra Júnior e Patrícia Abravanel viraram alvos de processos administrativos movidos pela Secretaria da Justiça de São Paulo. Segundo a Folha de S. Paulo, O governo Doria acusa Sikêra, Patrícia e suas respectivas emissoras, Rede TV! e SBT, de LGBTQIA+fobia. 

Ainda conforme a publicação, a intimação para uma audiência de conciliação, mediada pelo Tribunal de Justiça de SP, deve ser publicada nos próximos dias. 

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O caso

Durante a transmissão do programa Alerta Nacional, em junho deste ano, o apresentador Sikêra Júnior chamou homossexuais de “raça desgraçada”. Na mesma ocasião, Patrícia Abravanel também se pronunciou sobre a comunidade LGBTQIA+. “O que vou falar para o meu filho? Como falar?”, disse a filha de Silvio Santos, que também debochou da sigla LGBTQIA+.

Contudo, o caso ganhou grande repercussão negativa e Abravanel tentou suavizar falado sobre o significado da sigla em seu programa. “Ninguém quer agredir ninguém, a gente quer aprender e crescer”. Sikêra Júnior, por sua vez, pediu desculpas após perder anunciantes. “Preciso reconhecer que me excedi. No calor do comentário, posso ter usado palavras [de] que me arrependo”, afirmou o apresentador.

Parlamentares 

Além dos apresentadores, dois vereadores do interior do estado de São Paulo — um de Itararé e outro de São José do Rio Preto— também serão alvos de processos por LGBTQIA+fobia.

“O estado de São Paulo não tolera a intolerância”, afirma o secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, sobre a medida contra os apresentadores e os parlamentares. “Em 2019 instauramos 20 processos administrativos por LGBTfobia. Em 2020 foram 47, um aumento de mais de 130%”, afirma.

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