Justiça marca para junho nova audiência de médica acusada de provocar morte de professora de balé na Pituba 

Ainda tramita na Justiça a ação penal referente ao homicídio culposo em crime de trânsito que culminou na morte da professora de balé Geovanna Alves Lemos, 41 anos, em 15 de março de 2018, no bairro da Pituba. Acusada de provocar o acidente, a médica Rute Nunes Oliveira Queirós foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Após a audiência ocorrida no dia 7 de fevereiro, na 16ª Vara Criminal, em Sussuarana, foi marcada outra audiência para o dia 6 de junho.

Na última audiência foram colhidos os depoimentos da vítima que pilotava a moto e testemunhas. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que insiste na oitiva das testemunhas restantes. Na oportunidade, foram adotadas as seguintes diligências: “1- requer vista dos autos em relação a testemunha José Mário da Paixão Ferreira, uma vez que não foi localizado o imóvel. 2- Renovada a requisição a PM para apresentação do SD/PM Lucas Leite Sanches dos Reis, solicitando comunicação a Corregedoria uma vez que devidamente requisitado não compareceu e não justificou sua ausência. 3- Quanto a Antonio Cezário da Silva Neto, observei que reside no endereço constante nos autos mas não foi encontrado na ocasião do cumprimento da diligência, razão porque requer seja intimado no endereço já constante no presente feito. 4- Em relação a Jorge Ferreira Rodrigues Filho, constatei que equivocadamente o cartório requisitou a PM como se policial fosse, quando em verdade se trata de testemunha que deverá ser intimada em endereço constante às fls. 11/12”. 

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O juiz também determinou que a médica denunciada seja submetida a exame pericial, devendo comparecer ao Departamento de Polícia Técnica munida de ofício de encaminhamento. Procurada, a defesa da médica, sob os cuidados dos advogados Sérgio Habib e Thales Habib, afirmou que além da próxima audiência ainda está pendente o interrogatório da acusada: “mas o processo está com marcha normal. Acreditamos que até o final do ano tenhamos já sentença, confiando muito na absolvição dela, pois a tese da defesa é de caso fortuito. O fato ocorrido independeu da vontade dela porque ela desmaiou ao volante em virtude de um tumor que tem no cérebro”.