Justiça

Empresária acusa promotor de Camaçari de extorsão; ele nega e afirma ser alvo de retaliação

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Yunes e a sua esposa, a advogada, Fernanda Yunes, foram acusados de extorquir a empresária Adriana Almeida Cunha, no ano de 2015  |   Bnews - Divulgação Reprodução/

Publicado em 21/11/2019, às 15h48   Yasmim Barreto


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O promotor de Justiça da comarca de Camaçari, Everardo Yunes, e a sua esposa, a advogada, Fernanda Yunes, foram acusados de extorquir a empresária, Adriana Almeida Cunha, no ano de 2015. No entanto, em contato com a reportagem, Yunes negou as acusações e ressaltou que, nesta quinta-feira (21), peticionou à Corregedoria Geral do Ministério Público da Bahia para a apuração e elucidação do caso. “Reputo tudo isso a reação de agentes públicos que foram alvos das minhas ações criminais e de improbidades administrativas em Camaçari”, completou.

Ainda de acordo com o promotor, em dezembro de 2016 ele teria recebido 11 inquéritos civis da 5ª promotoria de Camaçari, com processos que investigavam Adriana Cunha e o marido por grilagem de terras. “Eu fiz a ação penal e pronto.  Cerca de quatro meses depois eu pedi a prisão preventiva e foi decretada pelo juiz de Camaçari”. 

A acusação 

Adriana Almeida Cunha e o marido administram uma imobiliária, com procedimentos que tramitavam no Ministério Público de Camaçari. Por isso, em 2015, a mulher teria contratado a esposa do promotor para que advogasse no caso. 

No entanto, Adriana alega que Fernanda teria cobrado R$ 30 mil e assegurado o arquivamento de todos os procedimentos, porque “seu marido era promotor criminal”. Ainda de acordo com a denúncia encaminhada ao corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público, a esposa de Yunes teria “exigido” mais dinheiro e, caso não recebesse, o arquivamento não aconteceria.  

Posteriormente, Adriana foi presa em casa, quando recebeu um mandado de busca e apreensão. Para a empresária, o fato aconteceu devido ao não pagamento a advogada Fernanda Yunes, através do promotor e marido, Everardo Yunes. 

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