Justiça
Publicado em 29/04/2020, às 07h53 Yasmin Garrido
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por meio do 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Desembargador Carlos Roberto Santos Araújo, criou uma comissão para apurar condutas atribuídas à magistrada Maria do Socorro Barreto Santiago, objeto de um procedimento disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com decisão do ministro Humberto Martins, o TJ-BA deveria se manifestar acerca das acusações feitas Antônio Batista de Oliveira Neto, em decorrência da suspeita de julgamento parcial feito pela desembargadora no âmbito de uma ação judicial.
Ainda segundo o denunciante, a desembargadora teria amizade com a outra parte da ação, motivo pelo qual teria “agido de forma parcial ao supostamente favorecer a parte contrária em adjudicação do bem imóvel objeto de referido processo judicial”.
No TJ-BA, a comissão formada é composta pelos desembargadores José Edivaldo Rocha Rotondano, como presidente, Lidivaldo Raiche Raimundo Britto e Carmen Lúcia Santos Pinheiros, que terão trinta dias para concluir a apuração dos fatos narrados pelo autor da denúncia e enviar conclusão ao Conselho Nacional de Justiça.
A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago está presa na penitenciária da Papuda, em Brasília, acusada de integrar esquema criminoso de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), objeto da Operação Faroeste deflagrada pela Polícia Federal no ano passado e que já afastou membros da corte baiana, além de levar magistrados e advogados à cadeia.
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