Justiça

Justiça Federal proíbe governo de fazer propaganda de kit-covid e tratamento precoce

Agência Brasil
A decisão foi tomada pela juíza Ana Lúcia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 30/04/2021, às 17h01   Redação BNews


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A Justiça Federal decidiu proibir, na última quinta-feira (29), a Secretária de Comunicação do governo federal de fazer propagandas do "kit-covid" e do tratamento precoce contra a doença. 

A decisão foi tomada pela juíza Ana Lúcia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, e ela determina que o governo não deve "patrocinar ações publicitárias, por qualquer meio que seja, que contenham referências, diretas ou indiretas, a medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19".

Junto com essa determinação, a juíza também estabeleceu que os quatro influenciadores digitais contratados pelo governo para promover o tratamento precoce nas suas redes sociais devem, no prazo de 48 horas da intimação, publicar, em seus perfis oficiais, "mensagem de esclarecimento, indicando que não endossam a utilização de medicamentos sem eficácia comprovada".

A Agência Pública divulgou no início de abril que o governo federal pagou influenciadores para promover o ''atendimento precoce'' nas redes sociais. Os famosos Flavia Viana, João Zoli, Jessika Tayara e Pam Puertas foram contratados pelo governo para realizar esse trabalho ao custo total de R$ 23 mil.

Classificação Indicativa: Livre

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