Justiça

Após pedido da defesa de Cátia Raulino, audiência com ex-aluno é adiada

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Advogados terão 15 dias para juntar defesa e nova audiência acontecerá em 7 de junho  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Internet

Publicado em 18/05/2021, às 09h31   Yasmin Garrido


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A audiência de instrução e julgamento no caso envolvendo a falsa jurista Cátia Regina Raulino e o ex-aluno dela, o advogado Jardes Costa de Oliveira, marcada para esta segunda-feira (17), precisou ser adiada, novamnete, para 7 de junho, após decisão da juíza Carla Rodrigues de Araújo.

De acordo com a magistrada, antes mesmo de as partes entrarem na audiência virtual, ficou decidido que seria necessário comprovar a soltura de Cátia Raulino, ocorrida na tarde na última sexta-feira (14), quando ela deixou o Conjunto Penal Feminino e seguiu para Santa Catarina, na casa dos pais.

No entanto, segundo Jardes, se o motivo do adiamento se deu em razão da ausência da juntada do alvará de soltura, a própria presença de Cátia na sala de audiência faria cessar essa obrigatoriedade de apresentação do documento. “Como ela poderia participar da audiência se ainda estivesse presa?”, questionou o advogado.

Ainda segundo o ex-aluno, o despacho da juíza Carla Rodrigues de Araújo teria perdido o objeto, pelo simples fato de a presença de Cátia Raulino na sala virtual de audiência comprovar que a soltura havia acontecido e que ela não se encontrava mais custodiada.

A juíza leiga Hallanne Gabriella Carvalho Marques, que presidiu a audiência, afirmou que entendia o pleito de Jardes, mas disse que a função dela naquele momento era a de “respeitar, acima de tudo a lei, e depois a juíza titular”, que já havia decidido pelo adiamento do procedimento.

O advogado de Cátia Regina Raulino, Luis Vinícius Aragão, afirmou que sequer tinha tido tempo para discutir as questões do processo com a cliente, uma vez que a soltura dela havia se dado há poucos dias da audiência, motivo pelo qual defendeu o adiamento e solicitou prazo maior para a apresentação da defesa.

“Certa ou errada a prisão, estamos falando de uma pessoa que acabou de passar pela pior violência a qual o estado pode submeter alguém”, disse ele, momento em que Cátia Raulino não conteve as lágrimas. 

Desta forma, ficou decidido que a defesa teria mais 15 dias para apresentação da defesa, além de ter ficado definido 7 de junho como a nova data para a audiência de instrução e julgamento no âmbito da ação cível em que Jardes pede indenização de R$ 30 mil a Cátia Raulino, por acusação de plágio de trabalho acadêmico.

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