Justiça

MP denuncia treze pessoas por morte de jovens entregues para execução

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Tio e sobrinho foram levadas do interior do Atacadão Atakarejo do bairro de Amaralina, em Salvador, e entregues para serem executados na localidade do Boqueirão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/redes

Publicado em 12/07/2021, às 17h11   Redação BNews


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O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) denunciou, nesta segunda-feira (12), treze pessoas por envolvimento nos assassinatos de Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho entregues ao "tribunal do tráfico" após furtarem carne no supermercado Atacadão Atakarejo do bairro de Amaralina, em Salvador.

O crime aconteceu no último dia 26 de abril. As vítimas, de 29 e 19 anos, foram levadas do interior do estabelecimento e entregues para execução na localidade do Boqueirão, no Nordeste de Amaralina.

A denúncia foi oferecida pela promotora de Justiça Ana Rita Cerqueira Nascimento, coordenadora do Núcleo do Júri (NUJ).

Os acusados foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, constrangimento ilegal, extorsão, cárcere privado e ocultação de cadáver.

A promotora solicitou a decretação da prisão preventiva de todos os denunciados, para viabilizar a continuidade da instrução criminal, da aplicação penal e a garantia da ordem pública.

O gerente-geral do supermercado, Agnaldo Santos de Assis, e os prepostos Cláudio Reis Novais e Cristiano Rebouças Simões foram indiciados pelos crimes de homicído qualificado (por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa das vítimas), constrangimento ilegal e extorsão.

Por crimes de homicídio qualificado e cárcere privado, foram denunciados Victor Juan Caetano Almeida, David de Oliveira Santos e Francisco Santos Menezes. Eles foram apontados como responsáveis por entregar tio e sobrinho aos executores.

Lucas dos Santos, João Paulo Souza Santos, Alex de Oliveira Santos, Janderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento foram indiciados por homicídio qualificado, identificados como os responsáveis pela execução.

O MP denunciou ainda Michel da Silva Lins e Ellyjorge Santos Lima por ocultação de cadáver.

Classificação Indicativa: 10 anos

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