Política

Líder da lista tríplice para PGR diz que Bolsonaro aponta que "não quer dialogar" ao ignorar nomes

Edilson Rodrigues/Agência Senado
A lista, montada na última terça-feira (22) pela categoria, deve ser mais uma vez ignorada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que deve reconduzir o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, ao cargo  |   Bnews - Divulgação Edilson Rodrigues/Agência Senado

Publicado em 25/06/2021, às 10h40   Redação BNews


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A subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen, mais votada na lista tríplice votada pelos procuradores do Ministério Público Federal (MPF), avaliou que a relação de nomes organizada pelo Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) é uma forma de avaliar o mandato do atual procurador-geral.

A lista, montada na última terça-feira (22) pela categoria, deve ser mais uma vez ignorada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que deve reconduzir o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, ao cargo.

A Constituição prevê que o presidente da República pode indicar o nome que quiser para a sucessão de Augusto Aras.Em 2019, Bolsonaro ignorou a lista tríplice do MPF, rompendo com hábito, iniciado nos ano primeiro governo Lula (2003 -2006), de escolher o chefe do órgão a partir da lista tríplice. 

Em entrevista ao jornal O  Globo desta sexta-feira (25), Frischeisen defendeu que a lista tríplice representa a afirmação da democracia interna do MPF. Segundo ela, 70% dos procuradores participaram da eleição desta semana.

"Quando o presidente não considera [a lista], ele aponta que não quer dialogar com a sociedade nesse ponto. E diálogo e escuta são importantes no regime democrático de Direito. Por isso, acho importante que a lista entre na Constituição. Não há nada de corporativismo na lista tríplice, e os últimos dois anos desmistificaram isso", opinou.

Classificação Indicativa: Livre

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