Após protestos, a empresa de telemarketing Tel disse, na manhã desta quarta-feira (2), que foi surpreendida por representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações da Bahia (Sinttel) que invadiram a propriedade desta, na Av. Antônio Carlos Magalhães.
Segundo a empresa, esses representantes fecharam os portões com correntes e cadeados e impedindo o acesso dos funcionários nas dependências da Tel, ignorando, inclusive, a decisão daqueles que não queriam aderir ao movimento paredista por eles deflagrado de forma ilegal.
Em nota enviada ao Bocão News, a Tel ressaltou ainda que foi mesmo inesperada para a empresa a paralisação, “não só porque não anunciada com 72h de antecedência, bem como ainda em trâmite as negociações junto ao Ministério Público do Trabalho”.
Sobre o incidente veiculado com uma funcionária que foi agredida por seguranças, a empresa afirmou que um auxiliar de manutenção da Tel pretendendo liberar o acesso tentou a abertura do cadeado com um alicate, tendo o dirigente sindical Gildomar Santos Santana, revidado “agressivamente” jogando o cadeado no rosto do empregado da Tel. “Neste momento, foi então que a operadora Regina Celi Conceição Paula Foes, apoiada no portão de acesso da Tel, acabou por se ferir quando novamente fechado o portão”, disse na nota.
A Tel informou também que a funcionária foi encaminhada para atendimento médico. A empresa salientou que até o momento o Sinttel/BA mantém a ilegal paralisação, bem como a “indevida restrição” de acesso à propriedade desta, mesmo após a chegada da Polícia Militar.
