Meio Ambiente

Não há provas de que mancha no sul da Bahia tenha lama de Mariana, diz Samarco

Publicado em 11/01/2016, às 06h40   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A probabilidade de o arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia, ter sido atingido pela mancha de lama que surgiu após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), é "muito baixa", de acordo com a mineradora Samarco. A avaliação da empresa foi divulgada após o Ibama e o ICMBio apontarem que os rejeitos de mineração podem ter alcançado a área, que tem uma das maiores diversidades de corais do Atlântico.
Segundo a Samarco, ela tem acompanhado o comportamento da mancha na região marinha e, até agora, não há comprovação técnica de que o material observado em Abrolhos tenha relação com o desastre de Mariana.
"Existem outros fatores de influência de movimentação de sedimentos na região costeira do Espírito Santo e sul da Bahia, bem como o registro de fenômenos climáticos que ocasionaram, nos últimos dias, a formação de ondas no litoral entre 1,5 m e 2,5 m que provocaram ressuspensão natural de sedimentos outros que não têm relação com o acidente ocorrido na Barragem de Fundão", diz a empresa.
A mineradora, cujas donas são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, ainda afirma que amostras foram colhidas para avaliação em laboratório. Pesquisadores do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, ligado à Marinha, também foram à região para coletar amostras da água.
Na sexta (8), o secretário estadual de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, afirmou que foram identificadas manchas nas regiões de Abrolhos e Porto Seguro, mas ele não soube dizer se eram resultado da lama da barragem da mineradora Samarco.
Foto: Manu Dias

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